Quanto mais conheço, mais descubro o quão nada sei. Mas é bem verdade que, a mente que se abre para o conhecimento nunca mais retorna ao que era antes. Felizmente, ou não.

Como outrora adormeceu...

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Subjetividade não é uma pergunta que se lança como qual é seu nome; é uma pergunta que se lança sobre quem é você. Ao passo que sua percepção aumenta, diminuem suas respostas para a última pergunta. Desta forma não cabe a mim dizer o que lhes será encontrado, cabe-me humildimente apenas assentar de que forma encontrei-me aqui.

domingo, 24 de março de 2013

(Um momento, que passou, que estava guardado em papel, em folha de papel de caderno, e que agora vem pra cá)

Mas as coisas são mesmo assim,
rápidas e passageiras,
e esta dor, que a nada se assemelha
não sabe mais porque de dor,
não sabe mais do que sente saudade,
e não sabe mais se gostaria de ter de volta.
A angústia de um tempo que não volta mais.
Quanta coisa se deixou pra trás,.
Eu deixei passar, você deixou passar, ambos.
Mas é a vida é mesmo assim,
quanta coisa me fez crescer,
por quantas coisas tive que passar para concluir isto agora?
Poderia ter concluído antes?
Será que hoje eu consigo ao menos lembrar
ao menos, todas àquelas coisas terríveis as quais achei que não iria suportar?
E daquelas coisas que eu quis guardar pra sempre,
para ter sempre do que rir, se alegrar?
Isso tem algum sentido?
Mas se tudo é mesmo assim, se
constrói e se desconstrói em menos de um segundo,
porque me prendo àquilo que já não vivo mais?
Eu não vou tentar entender o que não sou capaz,
sentir me faz lembrar que estou viva,
sentir as lágrimas escorrendo a face
me faz saber que somente naquele instante eu estou assim,
me faz lembrar que em outros momentos porém, eu sorri.
O que me faz entender que a dor não é perpétua.
E a felicidade também não.
Porque se fosse, a dor não seria dor, seria ilusão.
Da mesma forma que, se o amor não se tornasse ilusão não se tornaria dor.
Mas amor é dor que não se sente.
Eu fico com a beleza das lembranças que eu sinto.
Lembranças que talvez nunca tenham acontecido.
Afinal é somente a pintura da imagem que faz a lembrança ser o que é.

(Pessoal demais: Perdão.)

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