Quanto mais conheço, mais descubro o quão nada sei. Mas é bem verdade que, a mente que se abre para o conhecimento nunca mais retorna ao que era antes. Felizmente, ou não.

Como outrora adormeceu...

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Subjetividade não é uma pergunta que se lança como qual é seu nome; é uma pergunta que se lança sobre quem é você. Ao passo que sua percepção aumenta, diminuem suas respostas para a última pergunta. Desta forma não cabe a mim dizer o que lhes será encontrado, cabe-me humildimente apenas assentar de que forma encontrei-me aqui.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012



Eu não acredito mais em paixão,
Porque meus amores foram em vão.
Eu quis, construir uma história.
Mas acabou antes do fim.
Antes um motivo real, palpável pra eu justificar aos meus amigos,
E mesmo pra mim.
E foi tudo em vão. Eu não acredito em paixão.
Se era pra durar tão pouco, não devia ter começado.
E mais uma vez se foi,
Tudo está igual a antes. Não sinto nem um pouco peso da mudança.
Talvez seja o costume do vem e vai, não me assusta mais.
Eu nunca mais acreditei em palavras,
Essa tarde parece noite, quero que chegue o dia.
Mas não sinto saudades

domingo, 5 de agosto de 2012

Eu do meu jeito frio
eu do meu jeito calada
eu te amava.
Antes, eu estava longe dos teus olhos,
hoje estou longe do seu coração.
Por que isso aconteceu?
Sinto sua falta, mas não é eterna.
Nao pude sentir de ti,
nem o gosto do reencontro.
Se apagarmos a superfície,
o que fica?
Eu te quis do meu lado,
e hoje quero vomitar todas as borboletas do estômago.
É uma avalanche,
é uma avalanche.
Foi forte o impulso da dor,
mais vou suportar,
como tudo na vida suportei.
O problema não é você, sou eu,
isso serve pra você e pra mim.
A culpa não é sua, eu sei,
é minha, não, você não faz nada de errado.
Eu que o fiz, meu amor nunca existiu,
porque você é um babaca.
Talvez eu seja fria, e é possível que sim.
Mas é que cada amargura enterrou um pouco meu coração.
Mas você não foi o primeiro, não será o último e muito menos o único.
Não foi o que mais amei, o que primeiro amei, o que por último amei,
mas amei.
Não se mede o amor por ml de lágrimas derramadas, por horas que se perdeu pensando, lembrando.
A dor é geralmente invisível, transparente, imperceptível.
Se quero chorar, tenho a noite
Se quero pensar
E aí meu irmão, negritude só de nome,
no aperto de esconde, e deixa pra lá?
Não tente, Não tente,
Não tente desvituar,
Eu nasci para lutar
E não para me humilhar.
Pelo nome, a honra,
De Zumbi dos Palmares,
De Nelson Mandela.
E dequem mais for da luta.
Sou negro, sou podre,
Visível só na hora de lapitar,
O outro, as jóias,
tudo que te ostenta
Produzindo violência na hora de partilhar.
Pra ti só os banquetes,
Mas na hora do piquete,
esse luxa vai rodar.