Quanto mais conheço, mais descubro o quão nada sei. Mas é bem verdade que, a mente que se abre para o conhecimento nunca mais retorna ao que era antes. Felizmente, ou não.

Como outrora adormeceu...

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Subjetividade não é uma pergunta que se lança como qual é seu nome; é uma pergunta que se lança sobre quem é você. Ao passo que sua percepção aumenta, diminuem suas respostas para a última pergunta. Desta forma não cabe a mim dizer o que lhes será encontrado, cabe-me humildimente apenas assentar de que forma encontrei-me aqui.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Àqueles que não são mais

Muitas pessoas entram e saem de nossas vidas. Umas saem com muita dor, por acharmos que elas jamais sairiam, mas elas saem. E nessa nos machucamos, nos derrubamos, nos torturamos intimamente, porque achamos que aquela pessoa faz parte do seu ser. Esqueça. A saudade te faz querer voltar, mas a vida não volta, ela procegue. Se valeu a pena uma vez, vai valer de outra forma dessa vez. Dizem que o amor é eterno, e talvez ele seja, mas as pessoas que conhecemos, não. De alguma forma elas se separam, talvez até por escolha própria. Elas escolhem mudar porque elas tem vidas diferentes de você. Elas tem escolhas, tem caminho que nem sempre são paralelos aos seus. Aceite. Não necessariamente essas pessoas não queriam sua companhia, mas as vezes o caminho era estreito demais e elas tiveram que escolher. As pessoas são vidas, e vidas são histórias, vem e vão, fazem e refazem-se descontroladamente. Machucar-se não é a forma, nem consolar-se. Entender que bem como você, as pessoas estão em movimento, é suficiente para alegrar-se de ter vivido aquela história, seja ela de um amor, de uma amizade, seja lá ela o que for. Alegrar-se por saber que você também está em movimento, já é um motivo pra absterce-se de toda melancolia latente.
Redijo isso agora, pela saudade que sinto, a todos aqueles que me fizeram rir até chorar, que me fizeram chorar até doer-me a cabeça, que me fizeram enraivecer até perder a cabeça, que me fizeram sentir-me acolhida como se todos os problemas do mundo fossem abstratos. Redijo isso porque lá no fundo ainda sinto aquela vontadezinha de voltar e dizer como eu gosto de você, como foi bom te ter por perto. Mas que não posso mais fazer. Não redijo isso com dor, com amargura. Redijo isso porque lembrar as vezes me faz chorar em não ter todos os dias o brilho do sorriso daquelas pessoas, o som da risada delas, ou mesmo porque tenhos-as perto, mas não tenho-as mais do jeito como foi um dia. E nesse adormecer de melancolia, desperto-me com a razão da felicidade de ter estas lembranças, e de poder ainda, em meus pensamentos sentir a brisa no rosto, e sentir-me balançar os cabelos.
Àqueles que não são mais; obrigado pela companhia. Vocês tiveram, e ainda tem, o mesmo valor pra mim, o valor de quem eu pude amar como pessoa, mesmo que essa pessoa de hoje, não seja mais àquela que comigo foi, o valor que tenho é o mesmo, porque pra mim, existe apenas uma pessoa só, a que amei.
Àqueles que mão são mais, que vocês possam ser felizes e fazer feliz da mesma forma que  aconteceu em nossos momentos.
Obrigado.