Quanto mais conheço, mais descubro o quão nada sei. Mas é bem verdade que, a mente que se abre para o conhecimento nunca mais retorna ao que era antes. Felizmente, ou não.

Como outrora adormeceu...

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Subjetividade não é uma pergunta que se lança como qual é seu nome; é uma pergunta que se lança sobre quem é você. Ao passo que sua percepção aumenta, diminuem suas respostas para a última pergunta. Desta forma não cabe a mim dizer o que lhes será encontrado, cabe-me humildimente apenas assentar de que forma encontrei-me aqui.

domingo, 24 de março de 2013

Na realidade de um mundo invisível,
em que as histórias se bifurcam,
e os argumentos de confundem.
Não se sabe mais para onde ir, nem mesmo o que fazer.
O individualismo se infiltra na coletividade e divide, separa e exclui.
A natureza humana é então submetida a natureza do dinheiro e da ganância.
Capitalista, Socialista? Antes de tudo humana, pela piedade e compaixão pelo irmão que sofre
nas ruelas sujas de ruas escuras, claras, vazias de tão cheias.
O tempo acelerado não permite mais visualizar que
o objetivo de cumprir o dia está intimamente ligado ao outro dia,
e que estes dias conectados, objetivados e planejado devem ser oferecidos
para um bem maior, mesmo que não se saiba o que é.
Não há sentido cumprir
uma trajetória individual que te limite a manter estático tudo
que sempre foi,desde que você nasceu.
Revolução muda, inquietações cegas não faz mudar,
mas ao menos talvez faça acordar,
retirando o véu ou a mordaça, para se permitir gritas.
As vezes acho que estou enlouquecendo.
Mas se estou agora, queria ver algum registro de quando eu era sã.
Acho que prefiro ser assim.
Depois de ver tanta gente morrendo, tantas guerras,
tanta fome e tanto desespero, sofri muito.
Depois de sentir tanta solidão. Depois de ter ouvido tantas versões sobre o que é ser normal,
eu me confundi.
Manter-me a parte me frustra.
Acomodar-me com o barulho no mundo me frustra.
Porque talvez, e só talvez, eu seja louco.

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