Quanto mais conheço, mais descubro o quão nada sei. Mas é bem verdade que, a mente que se abre para o conhecimento nunca mais retorna ao que era antes. Felizmente, ou não.

Como outrora adormeceu...

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Subjetividade não é uma pergunta que se lança como qual é seu nome; é uma pergunta que se lança sobre quem é você. Ao passo que sua percepção aumenta, diminuem suas respostas para a última pergunta. Desta forma não cabe a mim dizer o que lhes será encontrado, cabe-me humildimente apenas assentar de que forma encontrei-me aqui.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Da sua janela pode ver a lua?
tão rasa, tão clara, tão Lara, tão Clara,
o seu rosto ainda consegue sentir esse brilho?
O brilho da luz,
um dia menos brilho que um sorriso sol.
Lembra da lua?
De um dia alegre, de uma tarde sem fim
de uma noite longa, de uma noite menina, menino, criança.
Nem calor nem frio, apenas o aconchego desse abraço de raios;
Já viu a lua hoje? Não sei se ainda chega na janela pra olhar pro céu,
mas é que lembrei de você.
Ela assim minguante, ela assim pequena,
lua assim bonita, lua assim tranquila
faz o desenho do seu rosto nos meu olhos.
Que bom o rosto na janela.
Tão perto e tão longe, como agora,
como sempre.
A lua é para a noite, para a brisa, para o sonho.
Amanhã é outra lua, de outro jeito, do mesmo rosto, ou não.
Desejaria essa lua hoje crescente em teu peito, desajeito amor.

Um comentário:

  1. Acho que você deveria postar textos com maior frequência, em vista do seu talento exponencial e, confesso, deveras intrigante.

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