Quanto mais conheço, mais descubro o quão nada sei. Mas é bem verdade que, a mente que se abre para o conhecimento nunca mais retorna ao que era antes. Felizmente, ou não.

Como outrora adormeceu...

Minha foto
Subjetividade não é uma pergunta que se lança como qual é seu nome; é uma pergunta que se lança sobre quem é você. Ao passo que sua percepção aumenta, diminuem suas respostas para a última pergunta. Desta forma não cabe a mim dizer o que lhes será encontrado, cabe-me humildimente apenas assentar de que forma encontrei-me aqui.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sob a chuva se passa o tempo,
esse frio que me traz relento,
a cidade passa,
tento enxergar a beleza desses passos molhados.
A chuva no coqueiral, não combina.
Chuva molhe,
molha a pele morta para que viva de novo,
ou tenha no seu sopro o que se relembrar.
Esfrie as cabeças quentes, mas não deixe ser plena frieza.
Levanta o cheiro de mofo que guardávamos a tantas.
Já que canto é acalanto.
No fim da nevoada,
não sobra a chuva com peso de menina e jeito de cantiga
e nem estrada.
No fim da nevoada cardume de palavras,
nada nada...

Nenhum comentário:

Postar um comentário