Quanto mais conheço, mais descubro o quão nada sei. Mas é bem verdade que, a mente que se abre para o conhecimento nunca mais retorna ao que era antes. Felizmente, ou não.

Como outrora adormeceu...

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Subjetividade não é uma pergunta que se lança como qual é seu nome; é uma pergunta que se lança sobre quem é você. Ao passo que sua percepção aumenta, diminuem suas respostas para a última pergunta. Desta forma não cabe a mim dizer o que lhes será encontrado, cabe-me humildimente apenas assentar de que forma encontrei-me aqui.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Andam sussurrando nas espreitas, palavras suspeitas que não me convencem e me incompreendem. Queria escrever uma lição de vida, mas não me sinto à vontade. Afinal, quem é quem pra ensinar algo? Me sinto bêbada de teorias, me embriaguei de histórias. Você uma hora descobre que seus ídolos te traiam, ou que eles eram qualquer pessoa, menos uma pessoa real. Ou pior que isso, os palhaços do circo fazem malabarismos que te convencem, e você se decepciona e se sente anestesiado. O homem cria um norte por não saber que esse norte se encontra em si próprio, e procura princípios, procura a fundamentação desses princípios nos diálogos de outro alguém, e porque este alguém, explica apenas uma parte de sua ânsia, ele tende a incorporar novos princípios velhos e adotá-los como sobrenome. O que leva a crer na legimitidade de um escritor de escritório, e não na veracidade dos poetas de rua? Que vê a vida de frente encara-a aos olhos, e carrega seu sistema nas costas? O que faz não pensar nisso; qual a dose dessa droga, e qual o tempo de duração do efeito comático. Fugir dessa generalização louca, enfraquecedora, não colocar óculos estreitos aos olhos, não se referenciar, guiar-se a si próprio, afinal, não é em vão sua capacidade de pensar.

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